sábado, abril 18

Mau cheiro!

Em Novembro, o país estava morto.
Agora, cinco meses depois, cheira mal.
Pela evolução biológica da coisa, será que vamos desaparecer?

segunda-feira, novembro 24

Dificuldades Financeiras

Sr. Primeiro Ministro, estou com dificuldades financeiras.
Para honrar os meus compromissos com terceiros, também necessito da valiosa ajuda de VExa.
Sou um pouco mais modesto que os outros pedinchas, já ficava bem com uns valores na casa das dezenas de milhões. (1)

Bem haja

(1)- para as centenas de milhões parece ser necessário um MBA em gestão tirado nos states, habilitação que não sou detentor.

quarta-feira, novembro 5

tempo útil

Isto está complicado.
Eu, humilde cidadão, não tenho tempo para aqui vir, com mais frequência, deixar um qualquer "escrito".
Qual o segredo daqueles que lhes sobra o tempo para tudo?
Será também isto, um princípio de economia humana ?
Serão necessárias menos pessoas para desempenharem vários cargos ao mesmo tempo.
E funciona? Como?
Presidir á sociedade do Polis Faro e presidir á ARH do Algarve!?
O Reitor da UALG também é administrador da Polis!?
Sempre uma das entidades ficará a perder concerteza.

sexta-feira, outubro 10

Prot-Algarve vs Armazém

Embora o PROT-Algarve considere que as futuras políticas de desenvolvimento devem respeitar o papel estratégico da agricultura, consignou no ponto 3.3.1, a proibição de construções isoladas em solo rural.
E a questão é saber se um agricultor pode ou não fazer um armazém?
Pode, mas é quase impossível. Senão vejamos.
No ponto 3.3.2, diz que é possível dependendo cumulativamente de duas condições:
a)em prédio rústico com mais de 10ha (100.000m2).
b)e ser uma exploração agrícola economicamente viável.
Ora acontece que , conforme se retira da leitura do Anexo C dos documentos de apoio do PROT, a área média das explorações agrícolas no Algarve é de 5,37 ha, com a agravante de serem constituídas por 4,64 blocos, isto é, a área média dos prédios rústicos na nossa região é de uns míseros 1,15 ha.
Quantos são os prédios rústicos com 10ha ou mais? Poucos, muito poucos seguramente.
2 exemplos :
Uma exploração de sequeiro, com 30 ha, composta por vários prédios, se não tiver um com mais de 10ha não pode construir nenhum edifício de apoio, mesmo que tenha altas produções de alfarroba.
Uma exploração de regadio, constituída por um prédio com 8 ha e económicamente víavel, também não pode construir nenhum edifício de apoio. Não tem a área mínima.
Mas, o mesmo PROT, no seu ponto 3.3.3, diz que se não se pode fazer um armazém, pode-se construír um edifício de apoio amovível quando a Direcção da Agricultura confirmar a sua necessidade. Impondo depois que esse apoio tenha uma área de referência de 30m2 por unidade de cultura. Ora será necessário uma exploração agrícola de 1ha no mínimo, (que poderá englobar vários prédios) com horticultura intensiva, para que seja permitido construir os tais 30m2 de edifício amovível. Será o suficiente?
Mas aqui ainda temos mais, é que o PROT diz que esta área de 30m2 é de referência, mas houve autarquias que na transcrição para o Regulamento do PDM, retiraram a palavra referência, considerando os 30m2 de forma taxativa.
E já agora, o que é um edifício amovível? Não serão todos os edifícios amovíveis?
Será que a decisão de impor estas restrições foi suficientemente ponderada?
A agricultura e os agricultores foram ouvidos?
Serão os armazéns agrícolas que têm estado na origem do caos urbanístico no Algarve?

segunda-feira, setembro 29

A CHUVA E O GRANDE ALEIXO

E com a chegada do Outono, entrou a chuva.
E de que maneira.
Em Faro, Olhão, Albufeira, Quarteira, Loulé, inundações, estragos, vias cortadas, atrazos, eu sei lá que mais.
Culpados pela chuva? Não há naturalmente, ela chega quando quer.
Mas, e pelos estragos? Há culpados? Claro que há.
1º Linhas de água já ninguém limpa, antes pelo contrário, passaram a vazadouro público (além do lixo natural, encontramos também frigorificos, fogões, colchões, arcas, etc..
2º Limpar sargetas é coisa de outro tempo. As autarquias já não têm pessoal para isso.
3º Autorizam-se construções que tapam linhas d'água. Ás vezes dou comigo a pensar se os técnicos de certas câmaras saberão o que isso é.
E chegamos a isto. Todos os anos e nunca mais aprendem.
Nem se lembram que o António Aleixo, algarvio, deixou uma quadra que , como sempre, retrata esta incompetência:

Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr para outro lado

Nota: se não são as palavras exactas, as minhas desculpas. Fica a ideia.

quarta-feira, setembro 10

Utentes vs Clientes

Estarei a ver mal ou o Estado Português transformou-se e está sendo gerido como uma empresa?!
Percebi hoje, quando me dirigi a uma repartição pública, que já não há Utentes dos Serviços Públicos, agora todos nós somos Clientes.
Antes deste governo (assim com letrinha pequenina) o Estado Português prestava serviços ao utente, agora vende serviços ao cliente.
Mas esta gente está tola?
Querem ver que agora também querem exercícios positivos, também querem ter lucro? Será este o objectivo do estado?

quarta-feira, setembro 3

Funcionários Públicos

Os FP são 500000, uns casados e com filhos e outros solteiros mas com família, julgo que sem grande esforço representarão mais de 1 milhão de votos.
Hoje mesmo o PR assinou mais uma uma lei anti-FPs.
A questão é saber quando é que os FPs acordam.
Espero que o ano que falta para as eleições seja suficiente.
Temos que correr com estes pelo que estão fazendo e evitar os outros que estão na fila, á espera, para dar continuidade.
Por mim, já acordei, BASTA!